O sector da educação e parceiros procuram estratégias para resolver o problema da falta de salas de aula.
O DIRECTOR Provincial da Educação e Desenvolvimento Humano, em Gaza, Atanásio Cossa, diz que a província necessita de 1700 salas de aulas, de modo a criar condições condignas para os alunos que estudam ao relento e outros que estão em salas precárias.
Atanásio Cossa entende que o Governo, sozinho, não pode conseguir trazer soluções, daí que o sector que dirige tem privilegiado parcerias, tendo em vista desenhar estratégia para suprir o défice de salas de aulas.
Nesse sentido, o sector que dirige manteve, semana passada, encontros com parceiros, no qual se comprometeram a apoiar, através da disponibilização de fundos para a construção de salas de aulas, bem como para suprir outras necessidades.
A unidade de Desenvolvimento de Educação Básica (UDEBA – LAB), um dos pontos focais do – Movimento de Educação para Todos, realizou, no âmbito da semana de “Educação para Todos”, que se celebra anualmente em todo o Mundo, um encontro de reflexão com o Governo, como o principal objetivo de discutir os problemas que enfrenta o sector de educação e buscar possíveis soluções.
Segundo o director executivo da UDEBA –LAB, Januário de Sousa, durante o encontro, ficou a assentar que os governos devem aumentar o orçamento para o sector da educação, de modo a evitar constrangimentos. Como é o caso de salas ao ar livre.
Falando ao “Noticias”, Sousa indicou que as salas ao ar livre contribuem para o fraco desempenho dos alunos, na medida em que não tem a concentração necessária.
“Reconhecemos que o Governo tem envidado esforços na área de educação, mas os problemas e os desafios ainda são enormes”, disse, acrescentando que, quando comparado com há 15 anos, pode-se depreender ter havido melhorias significativas.
Na ocasião, Januário de Sousa apelou à sociedade civil para que abrace a causa da educação, justificando que essa tarefa não cabe apenas ao governo.