Eduardo Costley White nasceu em Quelimane (Moçambique) a 21 de Novembro de 1963. Integrou um grupo litérario que fundou, em 1984, a Revista Charrua. Junto a outros poetas, colaborou também com o Gazeta de Letras e Artes da Revista Tempo, publicação cuja importância, assim como Charrua, foi indiscutível para o desenvolvimento da literatura moçambicana. Por intermédio desses periódicos, afirmou-se um fazedor poético intimista, caracterizado pela preocupação existencial e universalizante. Colaborou com a imprensa lusófona e é autor dos seguintes livros: Amar Sobre o Índico, Associação dos Escritores Moçambicanos (1984); Homoíne, Associação dos Escritores Moçambicanos (1987); O País de Mim, Associação dos Escritores Moçambicanos 1989 (Prémio Gazeta de Arte e Letras da Revista Tempo); Poemas da Ciência de Voar e da Engenharia de Ser Ave, Editorial Caminho, 1992 (Prémio Nacional de Poesia); Os Materiais do Amor seguido de Desafio à Tristeza, Maputo, Ndjira/Lisboa, Ed. Caminho (1996); Janela para Oriente, Ed. Caminho (1999); Dormir Com Deus e Um Navio na Língua, Braga, Ed. Labirinto (2001); Prémio Figura Literária do ano (2001); As Falas do Escorpião, (novela) Maputo imprensa Universitária (2002); Rostos da Língua Portuguesa, Maputo, Instituto Camões (2003); O Manual das Mãos, Campo das letras (2004); O Homem a Sombra e a Flor e Algumas Cartas do Interior, Maputo, Imprensa Universitária (2004); Prémio TVZINE (2004); Prémio de Literatura José Craveirinha (2004); Até Amanhã, Coração, Maputo, Imprensa Universitária (2005); Prémio Consagração Rui de Noronha, F (2005); A Fuga e a Húmida Escrita do Amor, Maputo, Texto Editores (2008); Dos Limões do falo às laranjas Vermelhas de Vulva, Porto, Lisboa (2009); O Libreto da Miséria, Teatro Avenida (2010), Dançando com a Chuva, Dança Contemporânea, Centro Cultural da UEM (2011); Nudos Antropologia Poética, Maputo, Alcance Editores (2011); A Mecânica Lunar e a Escrita Desassossegada, Maputo, Texto Editores (2012); O Libreto da Miséria, Maputo, Texto Editores (2012) e O Poeta Diarista e os Ascetas Desiluminados, pela Alcance Editores (2012). Escreveu ainda para o jornal Zambéze, Canal de Moçambique, Magazine Independente, Moçambique e Revista Tempos Livres, Lisboa, Portugal. A sua poesia está exposta no museu Val-du-Marne em Paris desde 1989.