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CÃES À ESTRADA E POETAS À MORGUE

CÃES À ESTRADA E POETAS À MORGUE

 

A obra é dividida em três partes (Cães de papel/Cães à estrada e Poetas à morgue/ Respeito nas bancas do mercado grossista) e, ao longo de mais de cem poemas, entretece uma poética-manifesto. Logo às primeiras páginas, males sociais são expostos, como criminalidade (“Os larápios e seus actos de criminalidade já não se fazem aos locais desalumiados, tudo é feito à luz solar e nos centros de maior fluxo populacional. ”), repressão (costurava as bocas para que não gritassem a voz da liberdade”), violência (Nestas terras/ todas as crianças nascem surdas e mudas./ não choram, nem falam, tudo se faz a soco e tiro.”) e miséria (“Que pobre que é pobre não morre de barulho, mas morre de silêncio/ quando a vida se descalça sobre as garrafas e já não sonha com o amanhã.”).  Ao apontar as mazelas como problemas sociais de seu país, a poeta também rasura consonâncias metaforizadas entre a casa física e a entidade abstrata “pátria”: “Em cada sala há uma mesa/ serve-se a fome sobre a toalha vazia/ quatro paredes finas e delgadas afloram o intestino/ que ressaca as úlceras nas paredes intestinais e anémicas da pátria.”

400.00 MT

Descrição

CÃES À ESTRADA E POETAS À MORGUE

 

A obra é dividida em três partes (Cães de papel/Cães à estrada e Poetas à morgue/ Respeito nas bancas do mercado grossista) e, ao longo de mais de cem poemas, entretece uma poética-manifesto. Logo às primeiras páginas, males sociais são expostos, como criminalidade (“Os larápios e seus actos de criminalidade já não se fazem aos locais desalumiados, tudo é feito à luz solar e nos centros de maior fluxo populacional. ”), repressão (costurava as bocas para que não gritassem a voz da liberdade”), violência (Nestas terras/ todas as crianças nascem surdas e mudas./ não choram, nem falam, tudo se faz a soco e tiro.”) e miséria (“Que pobre que é pobre não morre de barulho, mas morre de silêncio/ quando a vida se descalça sobre as garrafas e já não sonha com o amanhã.”).  Ao apontar as mazelas como problemas sociais de seu país, a poeta também rasura consonâncias metaforizadas entre a casa física e a entidade abstrata “pátria”: “Em cada sala há uma mesa/ serve-se a fome sobre a toalha vazia/ quatro paredes finas e delgadas afloram o intestino/ que ressaca as úlceras nas paredes intestinais e anémicas da pátria.”

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