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Estruturadores do Discurso Na Aula de Português em Moçambique | Nobre Roque dos Santos

Este livro debruça-se sobre o uso de estruturadores do discurso na interacção verbal, em contexto pedagógico, em Moçambique. No estudo, inserido na Área da Linguística, foram usadas referências teóricas vinculadas à Análise do Discurso, nomeadamente à escola francesa (com origem na Linguística) e à escola anglo-saxónica (com origem na Antropologia). Em relação à área da Linguística, buscámos os pressupostos da Pragmática, Sociolinguística e Psicolinguística. Relativamente à Antropologia, seguimos as abordagens etnográficas, etnometodológicas e interaccionistas. Nesta pesquisa participaram 15 professores e 778 alunos de cinco escolas do ensino secundário ou equiparado das cidades da Beira, Maputo e do distrito de Boane (Moçambique), que integravam, nomeadamente, as turmas do 1.º e 2.º ano do ramo comercial e 9.ª e 10.ª classe do Ensino Secundário Geral. Observámos 40 aulas, das quais foram transcritas e analisadas 10 aulas. A transcrição e a anotação foram realizadas com o auxílio do programa Transcriber. Usámos métodos qualitativos e quantitativos e, predominantemente, procedimentos descritivos. Identificámos 4700 marcadores discursivos distribuídos nas seguintes subcategorias: marcadores discursivos directivos, marcadores discursivos de confirmação, marcadores discursivos de natureza fáctica e de concordância e as interjeições como marcadores discursivos. Os resultados desta pesquisa permitem-nos concluir que os marcadores discursivos e as disfluências desempenham funções ligadas à estruturação textual-interactiva na sala de aula. Estes fenómenos linguísticos, ao estruturarem o discurso de professores e alunos, contribuem para a produção e compreensão de sentido das frases.

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Descrição

Este livro debruça-se sobre o uso de estruturadores do discurso na interacção verbal, em contexto pedagógico, em Moçambique. No estudo, inserido na Área da Linguística, foram usadas referências teóricas vinculadas à Análise do Discurso, nomeadamente à escola francesa (com origem na Linguística) e à escola anglo-saxónica (com origem na Antropologia). Em relação à área da Linguística, buscámos os pressupostos da Pragmática, Sociolinguística e Psicolinguística. Relativamente à Antropologia, seguimos as abordagens etnográficas, etnometodológicas e interaccionistas. Nesta pesquisa participaram 15 professores e 778 alunos de cinco escolas do ensino secundário ou equiparado das cidades da Beira, Maputo e do distrito de Boane (Moçambique), que integravam, nomeadamente, as turmas do 1.º e 2.º ano do ramo comercial e 9.ª e 10.ª classe do Ensino Secundário Geral. Observámos 40 aulas, das quais foram transcritas e analisadas 10 aulas. A transcrição e a anotação foram realizadas com o auxílio do programa Transcriber. Usámos métodos qualitativos e quantitativos e, predominantemente, procedimentos descritivos. Identificámos 4700 marcadores discursivos distribuídos nas seguintes subcategorias: marcadores discursivos directivos, marcadores discursivos de confirmação, marcadores discursivos de natureza fáctica e de concordância e as interjeições como marcadores discursivos. Os resultados desta pesquisa permitem-nos concluir que os marcadores discursivos e as disfluências desempenham funções ligadas à estruturação textual-interactiva na sala de aula. Estes fenómenos linguísticos, ao estruturarem o discurso de professores e alunos, contribuem para a produção e compreensão de sentido das frases.

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