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MUEDA – Nos Labirintos dos ritos de iniciação – Carlos Paradona Rufino Roque

MUEDA – NOS LABIRINTOS DOS RITOS DE INICIAÇÃO

 

O escritor Carlos Paradona Rufino Roque, sem ser antropólogo, traz-nos um autêntico manual dos ritos de iniciação praticados pelos povos da província nortenha de Cabo Delgado, fustigada pela guerra terrorista há quase meia década. O epicentro do enredo é Mueda (conhecido nos anais da história do país pela saga do massacre, mas sobretudo, como símbolo de resistência contra o colonialismo), mas o seu circulo abrange povoações nacionais mediatizadas pelo terrorismo e/ou pela sua gémea “gás do Rovuma” (Palma, Macomia, Muidumbue, Mbau, Nangade, Quissanga) e povoações do lado da Tanzania, Zanzibar, Mombassa, Ilhas Comores, com quem sempre fez comércio, etc.

 

O romance “Mueda” que percorre os meandros dos ritos de iniciação tem, na literatura moçambicana,  antecessores ilustres – Mia Couto, Paulina Chiziane…-, cujo valor literário das obras está no moçambicanizar ritos locais/particulares, mas também em fazer crescer e moçambicanizar a língua portuguesa introduzindo nela ritos, sabores e falares das nossas diferentes maneiras de dar razão à existência.

600.00 MT

Descrição

MUEDA – NOS LABIRINTOS DOS RITOS DE INICIAÇÃO

 

O escritor Carlos Paradona Rufino Roque, sem ser antropólogo, traz-nos um autêntico manual dos ritos de iniciação praticados pelos povos da província nortenha de Cabo Delgado, fustigada pela guerra terrorista há quase meia década. O epicentro do enredo é Mueda (conhecido nos anais da história do país pela saga do massacre, mas sobretudo, como símbolo de resistência contra o colonialismo), mas o seu circulo abrange povoações nacionais mediatizadas pelo terrorismo e/ou pela sua gémea “gás do Rovuma” (Palma, Macomia, Muidumbue, Mbau, Nangade, Quissanga) e povoações do lado da Tanzania, Zanzibar, Mombassa, Ilhas Comores, com quem sempre fez comércio, etc.

 

O romance “Mueda” que percorre os meandros dos ritos de iniciação tem, na literatura moçambicana,  antecessores ilustres – Mia Couto, Paulina Chiziane…-, cujo valor literário das obras está no moçambicanizar ritos locais/particulares, mas também em fazer crescer e moçambicanizar a língua portuguesa introduzindo nela ritos, sabores e falares das nossas diferentes maneiras de dar razão à existência.

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