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O Manual das Mãos-Eduardo White

O MANUAL DAS MÃOS

 

A poesia de White é também um espaço que exprime as contradições da condição de ser poeta, não se encaixando o sujeito desta escrita num ser humano que vive a rotina de ter um emprego vulgar, uma existência sem poesia. No entanto, o amor parece ser o meio de criação da poesia e da beleza, que permitem lutar contra o horror do quotidiano, reconciliando o poeta com o homem e com o seu país.

Já pelo nome a Revista sugeria “uma geração de contestatários” empenhados em confeccionar um veículo literário caracterizado pelas rupturas. Ao desfiar as suas lembranças, reavaliou os intentos dos escritores envolvidos nessa iniciativa: “o que pretendíamos não era bem destruir, mas […] mexer a literatura estatal […], desaplau-di-la, criticá-la, mas propondo coisas nossas […], coisas novas, coisas que nós achávamos naquela altura […]. Nós como escritores vivíamos num país onde a literatura medíocre era aplaudida: todos os dias via-se no jornal a promoção à literatura do chavão, do viva, […] da bajulação. E então nós propusemos: vamos escangalhar isso, trazer coisas provocar momentos em que possa vir até nós literatura boa”.

 

Charrua não compreendeu publicações ligadas a qualquer movimento literário. A pluralidade das suas ideias impedia-a desse comprometimento restrito: “publicáva-mos desde o Pessoa até ao Aimé Césaire”. O seu vínculo mantinha-se somente com “um grupo de jovens que queria mostrar o seu trabalho”.

500.00 MT

Descrição

O MANUAL DAS MÃOS

 

A poesia de White é também um espaço que exprime as contradições da condição de ser poeta, não se encaixando o sujeito desta escrita num ser humano que vive a rotina de ter um emprego vulgar, uma existência sem poesia. No entanto, o amor parece ser o meio de criação da poesia e da beleza, que permitem lutar contra o horror do quotidiano, reconciliando o poeta com o homem e com o seu país.

Já pelo nome a Revista sugeria “uma geração de contestatários” empenhados em confeccionar um veículo literário caracterizado pelas rupturas. Ao desfiar as suas lembranças, reavaliou os intentos dos escritores envolvidos nessa iniciativa: “o que pretendíamos não era bem destruir, mas […] mexer a literatura estatal […], desaplau-di-la, criticá-la, mas propondo coisas nossas […], coisas novas, coisas que nós achávamos naquela altura […]. Nós como escritores vivíamos num país onde a literatura medíocre era aplaudida: todos os dias via-se no jornal a promoção à literatura do chavão, do viva, […] da bajulação. E então nós propusemos: vamos escangalhar isso, trazer coisas provocar momentos em que possa vir até nós literatura boa”.

 

Charrua não compreendeu publicações ligadas a qualquer movimento literário. A pluralidade das suas ideias impedia-a desse comprometimento restrito: “publicáva-mos desde o Pessoa até ao Aimé Césaire”. O seu vínculo mantinha-se somente com “um grupo de jovens que queria mostrar o seu trabalho”.

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