Descrição
Após a morte da mãe, ainda que sem dinheiro para continuar com os estudos, decidiu não voltar para Moçambique. Preferiu navegar por marés desconhecidas, em busca do pico mais alto da sua existência.
Sabia que voltar para casa era um dado adquirido, mas tencionava adiar tal regresso, para que não tivesse de se confrontar com o irmão, na luta pela herança que a mãe deixara.
Longe do luxo a que se habituara, ajoelhando-se para limpar casas de banho de outrem, encontrou amor próprio numa nova dimensão. Podia viver o seu “EU” na sua plenitude. Foi esta realização que a ajudou a enfrentar os desafios que se lhe apresentavam.
Paula Chonguene é sobretudo uma “go-getter” que ultrapassa os limites estabelecidos por lei, porque acredita que pode moldar a sua vida à margem da ordem (também natural) das coisas.
De Moçambique para Portugal; de Portugal para o mundo, acreditando no seu deslumbramento.
Como é possível que nenhum país europeu queira alguém tão adaptável? Eis a sua frustração.
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